sábado, 26 de setembro de 2015

GAÚCHA DE CORAÇÃO
( Maria Eduarda )Minha criação.

Primavera, outono
Inverno ou verão
Como é bom um amargo chimarrão.

Churrasco, careteiro
Ou quem sabe um pinhão
Gaúcho que é gaúcho
Segue a tradição.

Uma casa no meio do mato
Calço me sapato
E vou cavalgar.

Fandango agora a tarde
Para matar a saudade e a lealdade
De estar com meus amigos de verdade.

Uma bela prenda
Em um belo vestido
Me deu saudade de meu marido.

Sigo a tradição
Sou gaúcha de coração.




TE AMO
( Maria Eduarda )Minha criação

Quanto mais te olho
Mais te adoro.

Olhar não cai pedaço
Nem te tira do espaço.

Te amo 
Mais do que te quero
Eu sei que não é meu ramo
Meu ramo é coca-cola zero.

Não precisa se esconder
Vou te proteger.




AVISO: Se alguns dos poemas não tiver nome fui eu que fiz, se estiver escrito " Maria Eduarda " também fui eu que fiz.
Com esperança que algum dia seja recompensada.

Vou-me Embora pra Pasárgada (Manuel Bandeira)

Vou-me Embora pra Pasárgada

(Manuel Bandeira)

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d’água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcaloide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.

DIFERENÇA ENTRE POEMA E TEXTO

O poema se organiza em estrofes e versos, á o texto em parágrafos e frases.
O poema normalmente tem rimas mas se não tem chamamos eles de poema branco.
O poema é organizado :

a) Cruzada ou alternada: (ABAB) O primeiro verso rima com o terceiro, e o segundo com o quarto:
“Cheguei, chegaste. Vinhas fatigada A
E triste, e triste e fatigado eu vinha; B
Tinhas a alma de sonhos povoada A
E a alma de sonhos povoada eu tinha.” B

b) Emparelhada: (AABB) O primeiro verso rima com o segundo, e o terceiro com o quarto:
“Manhã de junho ardente. Uma encosta escavada A
seca, deserta e nua, à beira de uma estrada A
Terra ingrata, onde a urze a custo desabrocha B
bebendo o sol, comendo o pé, mordendo a rocha.” B
c) Interpolada: (ABBA) O primeiro verso rima com o quarto, e o segundo com o terceiro:
“Para canto de amor tenros cuidados. A
Tomo entre voz, ó montes, o instrumento; B
Ouvi pois o meu fúnebre lamento; B
Se é que compaixão dos animados.” A
http://www.coladaweb.com/literatura/poema-e-poesia

O texto é organizado em:

Frase:
 É o enunciado com sentido completo, capaz de fazer uma comunicação. Na frase é facultativo o uso do verbo.
 Exemplos:  Atenção!  Que frio!  A China passa por dificuldades.
As frases classificam-se em:
a) Declarativa: faz uma declaração. “Os olhos luziam de muita vida…” (Machado de Assis)
 b) Interrogativa: utiliza uma pergunta. “Entro num drama ou saio de uma comédia?” (Machado de Assis)
 c) Exclamativa: expressa sentimento. “Que imenso poeta, D. Guiomar!” (Machado de Assis)
d) Imperativa: dá uma ordem ou pedido. “Chegue-se mais perto…” (Machado de Assis) Oração: É o enunciado com sentido que se estrutura com base em um verbo. Na oração é preciso usar verbo ou locução verbal.
Exemplos:
 A fábrica, hoje, produziu bem.
  Homens e mulheres são iguais perante a lei.
 Período:
É a oração composta por um ou mais verbos.
 O período classifica-se em:
 Simples: tem apenas uma oração.
  “As senhoras como se chamam?” (Machado de Assis) Composto: tem duas ou mais orações.
  “Um deles perguntou-lhes familiarmente se iam consultar a adivinha”. (Machado de Assis).

Muitos textos apresentam problemas de estrutura textual. Para que a organização esteja presente é necessário que o texto esteja correto deste o início (introdução), que a paragrafação e a sequência lógica sejam claras, assim como a organização das ideias.
 I. Articulação dos parágrafos:
 O parágrafo é uma unidade de composição, constituído por um ou mais de um período, em que se desenvolve determinada ideia central ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela. O tópico frasal é constituído habitualmente por um ou dois períodos curtos iniciais, que é a introdução da unidade de composição, fornecendo o tema a ser desenvolvido.
Tal consideração é também feita de forma generalizada, pois o tópico frasal pode não ser inicial, mas sem dúvida, este é o tipo mais usado por consagrados escritores e recomendado para os principiantes. Considerando a recomendação de iniciar o parágrafo com o tópico frasal, este pode assumir aspectos diferenciados, a saber:
declaração inicial - quando primariamente se afirma ou nega algo, para na sequência justificar a sentença, desta forma o primeiro período poderia servir de título para o parágrafo;
definição - neste aspecto o tópico frasal assume um conceito do objeto, material ou imaterial, em questão;
divisão – Buscando objetividade e clareza, apresenta-se o tópico frasal sob a forma de divisão do objeto em foco.
 O tópico frasal pode estar inserido em outra parte do texto, ou pode também estar diluído neste e até mesmo implícito, o que requer muita perspicácia do escritor e é claro para o leitor.
 Observe algumas formas de se começar um texto, tiradas do livro Roteiro de redação:
1. Uma declaração (tema: liberação da maconha): É um erro grave a liberação da maconha. Provocará de imediato a violenta elevação do consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psicotrópica


http://www.cursoacesso.com.br/wp-content/uploads/LABORATORIO_REDACAO_3.pdf